Certamente o nome do templo das meditações está concorde com o trabalho ali realizado, pois era o templo onde praticavam suas meditações. Sabemos que a meditação é o pão diário do sábio. Quem medita busca Deus, informação ou busca poder.
Acima podemos apreciar um rosto humano submerso ou interiorizado na meditação. Mais abaixo aprecia-se outro rosto humano indicando Yesod mostrando onde radica-se o poder, e na base vê-se algo semelhante a uma cabeça humana indicando-nos o Monstro da Terra que haverá de tragar-nos se não conseguirmos a liberação final.
O Monstro da Terra dos maias, são os mesmos infernos ou mundos inferiores ou ainda submersos abrindo suas faces devorarão aqueles que não lutam pela autorrealização íntima do Ser.
Em nosso livro Sim, Há Inferno, Diabo e Karma revelamos tudo isto, com práticas para que possam tocar, apalpar, ver e comprovar.
Aos lados do templo aparecem duas figuras robustas, fortes, facilmente confundíveis com figuras animalescas, mas não são outra coisa do que a simbologia ou a representação da força. A mitra sacerdotal que portam na cabeça indica sem dúvida o domínio do ego animal, muito bem alegorizado.
A meditação inclui várias fases ou passos, por exemplo:
1. Uma posição cômoda, não importando o lugar onde realiza-se.
2. Não pensar em nada, ou seja, colocar a mente em branco.
3. Concentração em apenas uma coisa. Saber fixar a mente em uma coisa.
4. Meditação profunda. Reflexão sobre o conteúdo profundo dessa mesma coisa.
5. Êxtase, Shamadi.
Toda essa disciplina deve estar presente em nossa vida cotidiana. Aqueles que querem conhecer a sabedoria ardente devem terminar com os processos do raciocínio e cultivar as faculdades ardentes da mente.
A razão é uma ponte entre o instinto e a intuição.
Da razão somente devemos extrair seu fruto de ouro, que é a “Compreensão”.
A compreensão e a imaginação objetiva substituem a razão e são as bases das faculdades superiores do entendimento.