Mayab é o nome original da península de Yucatán na língua maia. Ma’ya’ab, na língua maia significa: POUCOS, não muitos (ma, que significa negação e ya’ab, muitos). Em termos toponímicos, seria o lugar onde há poucas pessoas ou pessoas escolhidas
A Terra do Faisão, do Veado, o Jaguar, a Serpente e o Quetzal.
Essa foto, me traz aquelas memórias da juventude, quando viajava da minha querida Guadalajara e depois, de qualquer parte do mundo para visitar estas terras que tanto me deram e pelas quais estou profundamente agradecida.
Conhecer a cultura Maya foi para mim o despertar de um conhecimento que nunca parou até hoje.
Uxmal- Chichen Itzá, Tulum, Ek Balam, Palenque, Dzichibaltum, Edzna, Calakmul, Cobá, entre outras cidades mayas, elas se tornaram meus livros abertos, junto com estudos de museu, procurando por pistas para encaixar o quebra-cabeças. Unir culturas e, finalmente, mergulhar em alma, coração e vida nos calendários, Tzolkin, Tun Uc e Haab.
Aqui a tradição, a bela língua maia, as pirâmides, cenotes, pedras inscritas nos remetem a um mundo onde sua imaginação voa além da terra, conectando-o desde o observatório astronômico até as estrelas e depois descendo como desce Kukulkán no seu tempo em Chichén Itzá ao nosso mundo com a única sensação de que a natureza maya tem uma linguagem que devemos aprender a desifrar e compreender para lembrar nosso origem cósmico e galáctico.
A linguagem livre do Quetzal, do Faisão, do Veado, a linguagem das garras do Onça, a força da Árvore Ceiba. O misterioso mundo das cavernas e cenotes. A linguagem das pirâmides convidando você a interpretar a sabedoria Maya guardada só para os poucos, aqueles capazes de desvendar os misteriosos códices e as estelas lavradas.
Mayab tem um sabor de cultura, identidade, passado, presente e futuro, e como alguns livros dizem: Os antigos mayas vieram das estrelas, eles eram “Educadores do Mundo”.