Conta a lenda que existiu um romance entre dois jovens astecas: Xóchitl e Huitzilin.
Eles viviam juntos desde sua infância, costumavam subir uma montanha todos os dias e lá deixavam uma oferenda de flores a Tonatiuh, o Senhor do Sol.
Eles juraram se amar para sempre um ao outro, mesmo depois da sua morte!
Antes da chegada dos espanhóis às terras do México, os mexicas já realizavam alguns rituais de veneração às almas e corpos dos defuntos.
Por exemplo, a civilização mexica acreditava que os deuses do submundo, Mictecacíhuatl e Mictlantecuhtli, eram os encarregados de definir o destino de cada alma. Ambos eram senhores do “Mictlán” ou “lugar dos mortos”, que se dividia em seções, lugares para onde iam os falecidos dependendo de sua morte.
Para a alma iniciar seu caminho para a vida após a morte, ela precisava da ajuda dos vivos. Os bens do falecido concentravam-se ao lado dele e o corpo era simbolicamente “alimentado” com os melhores pratos. Após quatro dias, o falecido finalmente era enterrado ou cremado.
Para os mexicas, a morte era a passagem da dimensão terrestre para a espiritual, de acordo com os atos na terra.
A tradição é que o Dia dos Mortos é um dia para comemorar essa passagem, acompanhando ao difunto com flores Cempasúchil, (de cor amarelo açafrão), flores do outono no México, com amor, música, pão de mortos., Chocolate, entre vários tipos de frutas.
Eles consideraram que o beija-flor, o símbolo mexicano quintessência representante de Huitzilopochtli, o Deus Sol, (do Nahuatl: Huitzilin: Colibrí e Pochtli: Zurdo) representante da força guerreira do amor, sendo canhoto, representa o coração e seu movimento constante, simboliza também a fé, devoção (ao sagrado) e amor eterno e respeito por nossos ancestrais e descendentes.