Palenque. As mais belas ruinas mayas.
É um dos sítios arqueológicos mais enigmáticos do mundo maia. Em 1952, o arqueólogo Albert Ruz Lhuillier encontrou, junto com sua equipe de trabalho, no chamado Templo das Inscrições, o fantástico sepultamento do Señor Pacal, governante da cidade entre 615 e 683 DC. A descoberta sonora que revolucionou a história da arqueologia no México consistia em uma espetacular câmara mortuária dentro da qual uma espécie de sarcófago protegido por uma bela lápide “primorosamente esculpida” podia ser vista. No interior estavam os restos mortais do soberano que, em vida, ordenou a construção do edifício do mausoléu para emular a viagem dos mortos a Xibalba ou reino dos mortos no universo maia.
O postal único que compõe o Templo das Inscrições e a densa e intensa vegetação verde do local que parece “abraçar o monumento histórico”. Outros conjuntos de interesse histórico-arquitetônico são: o Palácio, que se distingue por sua enorme torre; Templo XIII e Tumba da Rainha Vermelha, e o Grupo da Cruz, formado por três belos templos: a Cruz, a Cruz Folhada e o Sol. Você vai adorar!
Palenque amada por muitos que declaram ser a ruína Maia mais bonita, Palenque assentasse orgulhosamente no Parque Nacional de Palenque no Estado de Chiapas.
Palenque caracteriza-se pelos muitos efeitos decorativos não achados em qualquer outro lugar. Alguns destes motivos parecem quase chineses e dão lugar a especulação imaginativa sobre o contato Maya com a Ásia Oriental. (Em um próximo postagem falaremos desse provável contato segundo a história)
O primeiro europeu a visitar este lugar foi um monge espanhol em 1773. Escreveu um livro em que reivindica ter descoberto um posto avançado de Atlântida.
O próximo europeu a descrever o lugar, um funcionário real espanhol em 1784, escreveu uma descrição que permaneceu perdida nos Arquivos Reais durante um século.
O próximo a vir, Capitão Antonia Del Rio em 1786, escreveu um relatório que esteve também perdido, até que inesperadamente uma cópia foi publicada em 1822.
Enquanto isso, uma expedição mexicana esteve lá em 1807. Eles escreveram um relatório, encaminhado ao governo que esteve perdido durante 30 anos. Então em 1831, o Conde de Waldeck, um excêntrico herdeiro de uma família que tinha vivido dias muito melhores, chegou e montou seu Quartel General em cima de uma pirâmide que ainda hoje é chamada o Templo do Conde. Ele passou dois anos desenhando e escrevendo sobre o lugar. Seu trabalho foi . . . fantástico. O conde viveu até os 109 anos, o que talvez, tenha a ver …ou não com os mistérios de Palenque.
O Templo das Inscrições é talvez a mais interessante pirâmide de Palenque, além de ser a mais alta. Alojou a cripta de Pa Kal, poderoso rei maia, descoberto em 1952. A cripta esteve intacta durante um milênio.
O Templo do Sol data de 642. Tem um dos telhados mais bem preservados de qualquer local maia. Os telhados foram ricamente decorados com fachadas falsas que dão uma ideia de grandeza aos edifícios maias.
O Templo do Jaguar é talvez o exemplo mais intrigante de semelhanças com a arte Asiática. O templo exibe um motivo tipo “Cruz Folhada” que é quase idêntico ao achado em Angkor Wat em Camboja, e alguns dos baixos relevos têm motivos bem parecidos com os usados pela arte hindu.